13.01

Cassie respondeu ontem em seu tumblr algumas asks onde ela fala sobre Dru e o relacionamento com Jaime e também sobre Julian e Emma e os laços parabatai. Lembrando que tem SPOILERS de “Queen of Air and Darkness”. Confira:

ringed-rose-of-lesbos: Eu amei muito “Queen of Air and Darkness”! Minha pergunta é sobre Dru e o relacionamento dela com Jaime. Ela ainda tem uma paixonite por ele no final do livro? Ou ela está satisfeita em serem só amigos?

Eu acho que, com Dru, a paixãozinha dela por Jaime foi um pouco de admiração e pensando que ele é fofo, mas também meio que querendo ser como ele – ter aventuras, fazer coisas legais e ser independente. É geralmente o caso quando você é meio jovem que uma paixonite e é uma mistura de “eu quero estar com aquela pessoa” e “eu quero ser como aquela pessoa” e eu acho que é isso que acontece com Dru. Eu não acho que ela está pensando sobre querer mais porque relacionamentos e romance ainda são meio abstratos pra ela.

Depois, quando ela for mais velha, ela pode se sentir diferente – e Jaime, que agora sente apenas amizade por ela e firmemente e apropriadamente deixou isso claro – pode se sentir diferente. Quem pode dizer? Ou eles podem virar amigos para a vida toda. Eles definitivamente vão ter um laço em “The Wicked Powers”.

la-vida-sagrera: Já como Dru pode usar a “Eternidad” – isso não significa que ela é uma Rosales ou será?

A resposta para isso envolve um pouco de desonestidade da parte dos personagens! Alguns notaram isso, outros não: está tudo bem de todo jeito, já como isso não chama a atenção até “The Wicked Powers”. De todo jeito, quando Cristina e Jaime falaram que apenas um Rosales pode usar a “Eternidad”, eles não estavam sendo completamente honestos. Isso foi uma mentira que Diego e Jaime falaram para os Dearborns em um esforço de complicar a tentativa de Horace de pegar a herança:

De “Senhor das Sombras”:

“Tem um bem de família. Ele possui um poder que nem eu entendo. Os Dearborn e a Tropa o exigiram, e nós lhes dissemos que só um Rosales poderia fazer o tal objeto funcionar.”
Cristina compreendeu tudo com um choque forte. “Por isso o noivado de mentira”, falou. “Para que Zara pudesse pensar que ia se tornar uma Rosales.”
“Exatamente”, falou Jaime. “Diego fica ligado à Tropa. E eu… eu pego o bem de família e fujo. E assim Diego pode me culpar; “seu irmão caçula fugiu com ele”. E o noivado se arrasta e eles não encontram nada.”

De “Queen of Air and Darkness”:

Cristina e Jaime trocaram um olhar significativo, indecifrável para Kit.

O olhar “significativo” é basicamente eles reconhecendo que essa mentira sobre apenas um Rosales poder usar a “Eternidad” (que Cristina também usa) não é tecnicamente totalmente verdade (mesmo que a gente vá descobrir que é verdade em algumas partes).

dadblackthorn: O que fez você decidir que Emma seria quem tentaria romper os laços parabatai? Muitas pessoas tinham a teoria de que Julian faria, e ficaram chocadas que foi ele quem a parou.

Bom, isso faz sentido porque essas teorias foram baseadas em quem Emma e Julian foram nos livros um e dois de “Os Artifícios das Trevas”, não em quem eles são em “Queen of Air and Darkness” porque é assim que as teorias funcionam! Você não pode teorizar em cima de algo que você não leu ainda.
Eu sempre tive a intenção de ser Emma a tentar fazer isso no final, considerar quebrar os laços, porque a história e todos os eventos de QoAaD levam a isso. Se nada do que aconteceu no livro três tivesse acontecido, e Emma e Julian não tivessem mudado como mudaram, teria feito sentido que Julian fosse tentar destruir os laços. De todo jeito, no meio e no fim de QoAaD, seria fora do personagem de Julian – mas não de Emma.

As falhas de Julian (e sua força, porque a vida e as pessoas são complicadas!) sempre foram tentando controlar as situações, já que quando criança a vida dele ficou selvagemente fora de controle quando ele teve que matar o próprio pai e cuidar de seus irmãos mais novos. Ele cuidou do Instituto e escondeu a doença de Arthur, mesmo de Emma: e o extremo disso não é uma impulsividade destrutiva e selvagem, mas um desejo por controle. Ele controlou as emoções e colocou ele mesmo “na gaiola” mesmo antes de Magnus usar o encanto nele.

O encantamento de Magnus funcionou como uma versão exagerada do que Julian foi todo o tempo: afundando seus sentimentos, tentando fazer planos práticos e sem compaixão (como planejar colocar Annabel para testemunhar) e acabar com a própria empatia. Mas uma vez que ele tem que viver realmente daquele jeito – sem empatia, sem sentimentos – ele odeia isso. E porque ele odeia isso, ele começa a entender as consequências do tipo de comportamento que ele está tentando se forçar a ter. Ele deixa de ser a pessoa que teria cortado os laços, mesmo que ele pudesse ser essa pessoa nos livros anteriores. Ele expressa esses sentimentos nas paginas 480-482 de QoAaD, onde ele descreve sua jornada emocional de um lugar onde ele acreditava poder quebrar os laços, para sabendo que ele não conseguiria. Ele especificamente cita a morte de Livvy, o feitiço das emoções como as razoes pelas quais ele mudou, assim como o amor dele por Emma.

“Eu não vou fazer isso [quebrar os laços]”, ele disse. “Eu não vou usar a Espada. Eu não posso causar em outras pessoas uma dor como a dor que eu senti. Mas se nós formos para casa, e nós tivermos a Espada, eu acho que devíamos trocar com o Inquisidor por exílio.”

No curso dos livros e séries, personagens crescem e mudam. Julian mudou, então as teorias baseadas em “Senhor das Sombras” sobre ele quebrando os laços fizeram sentido ali, mas não fazem agora – o que não é incomum enquanto se lê séries de livros! Teorias evoluem e mudam conforme as historias passam, assim como personagens.

Desde “Dama da Meia-Noite” Emma ficou obcecada com a vingança pelos pais dela, e se transformar em um motor de destruição. Ela canalizou sua própria infância traumática (perder seus pais, então a Guerra Maligna destruindo a família que sobrou) nisso, mas descobrir o que aconteceu com os pais dela não apaga esses mecanismos de enfrentamento. Eu acho que as pessoas acreditaram que Emma não destruiria os laços parabatai porque em “Senhor das Sombras” ela responde com horror quando Julian sugere isso. No entanto, isso é antes de ela ver o Thule e aprender a terrível historia do que acontece com parabatai quando a maldição toma conta. (É uma coisa saber que algo ruim pode acontecer, outra é descobrir o que é que acontece e o quão ruim é). É também antes do efeito da maldição nela começar a ficar extremo no emocional, mentalmente e fisicamente. Uma vez que ela vê a própria pele ficando preta e queimada, quando ela percebe que ela está realmente se tornando um dos monstros que a Diana do Thule descreveu, não é de se surpreender que ela ficasse desesperada o bastante para considerar destruir os laços. Ela acredita que fazendo isso, ela potencialmente está salvando vidas, e fazer um grande e selvagem gesto para salvar vidas não é fora da personalidade de Emma. Nunca foi.

Emma e Julian são os dois tentados pela escuridão, mas em formas bem diferentes. Eles também têm falhos mecanismos de defesa e nos dois casos eles são tomados pela morte de Livvy. Emma ajuda Julian entender que abandonar suas emoções não é a solução, assim como ele ajuda ela a entender que quebrar os laços parabatai não é a escolha certa. Parte do que faz Emma e Julian (para mim) um ótimo par é que eles são os dois falhos, mas os dois perfeitamente equipados para ajudar um ao outro em seus piores momentos.

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Para saber mais sobre “Os Artifícios das Trevas”, basta clicar AQUI.

Para saber mais sobre “The Wicked Powers”, basta clicar AQUI.

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