22.01

Sinopse:De onde viemos? Para onde vamos?

Robert Langdon, o famoso professor de Simbologia de Harvard, chega ao ultramoderno Museu Guggenheim de Bilbao para assistir a uma apresentação sobre uma grande descoberta que promete “mudar para sempre o papel da ciência”.

O anfitrião da noite é o futurólogo bilionário Edmond Kirsch, de 40 anos, que se tornou conhecido mundialmente por suas previsões audaciosas e invenções de alta tecnologia. Um dos primeiros alunos de Langdon em Harvard, há 20 anos, agora ele está prestes a revelar uma incrível revolução no conhecimento… algo que vai responder a duas perguntas fundamentais da existência humana.

Os convidados ficam hipnotizados pela apresentação, mas Langdon logo percebe que ela será muito mais controversa do que poderia imaginar. De repente, a noite meticulosamente orquestrada se transforma em um caos, e a preciosa descoberta de Kirsch corre o risco de ser perdida para sempre.

Diante de uma ameaça iminente, Langdon tenta uma fuga desesperada de Bilbao ao lado de Ambra Vidal, a elegante diretora do museu que trabalhou na montagem do evento. Juntos seguem para Barcelona à procura de uma senha que ajudará a desvendar o segredo de Edmond Kirsch.

Em meio a fatos históricos ocultos e extremismo religioso, Robert e Ambra precisam escapar de um inimigo atormentado cujo poder de saber tudo parece emanar do Palácio Real da Espanha. Alguém que não hesitará diante de nada para silenciar o futurólogo.

Numa jornada marcada por obras de arte moderna e símbolos enigmáticos, os dois encontram pistas que vão deixá-los cara a cara com a chocante revelação de Kirsch… e com a verdade espantosa que ignoramos durante tanto tempo.

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Qual tipo de resenha eu precisaria fazer agora? Depois de uma sinopse assim, essa é uma boa questão. Além do quê, se pelos simples fato de ser Dan Brown este livro já não está em sua estante ou ao menos em uma lista de leitura…. tem algo de errado por aí.

Aqui temos mais um dos filhos de ANJOS E DEMÔNIOS (talvez você ja tenha ouvido falar) e que, junto com seus outros irmãos, não conseguem contemplar tão bem assim o que foi alcançado na primeira aventura do professor de Simbologia e Arte de Harvard, Robert Langdon.

Como em seus livros anteriores Dan Brown usa neste uma fórmula que ele encontrou para tratar de assuntos muito enraizados na cultura humana, propondo um mistério. Uma descoberta sem precedentes irá revolucionar o mundo como o conhecemos e só o nosso coitado e, neste ponto do jogo talvez cansado, professor Langdon poderá ajudar e neste caso contribuir para que esta descoberta seja divulgada. Pronto. O que mais seria necessário para prender a atenção de um leitor voraz?

Religião, Ciência e Arte, talvez. Estes são três dos elementos principais de qualquer um de seus livros, e por mais que eu os adore, este me pegou de jeito. Arte Moderna. Quem me conhece sabe que não sou um grande admirador, nem um reles admirador. E não houve muita surpresa ao descobrir que o protagonista também não é. Mas ainda sim, a grande quantidade de informações e pistas colocadas estrategicamente em obras famosas (nem sempre tão modernas assim) faz com que estes livros se tornem um tipo de enciclopédia eventuresca para os interessados no assunto. A Aventura começa em um museu futurista, e segue seu caminho atrás de cada uma das próximas pistas colocadas em mais ícones da arte e da tecnologia. Passando por uma ou outra sociedade “quase” secreta cujo plano é impedir que nosso herói alcance seu objetivo.

Dan Brow, abusa como já era de se esperar do fator suspense. Ele interrompe cenas e as inicia diretamente onde sabe que o coração do leitor está para o ápice da arritmia. Algumas vezes de forma repetida, ele coloca o leitor de cara com algumas perguntas que não são apresentadas à nós diariamente. Muito comum que você se pegue “lendo” enquanto está analisando alguma sugestão dada pelos personagens sobre como a vida é, ou sobre aquilo que normalmente fazemos sem dar muita atenção.

Neste livro o personagem se propõe a ajudar o leitor a descobrir qual seria a descoberta de Kirsch, que promete uma reverberação inédita no mundo, refutando até o mais insignificante dos alicerces da humanidade. De onde viemos e para onde vamos? está aí o que fará com que você chegue as ultimas paginas do livro. Mas a revelação não vem de uma forma única. Nenhum grande conhecimento é gratuito ou fácil de se obter. O autor muito engenhosamente vai dispondo de pistas e elementos que auxiliam o leitor a criar suas próprias suspeitas sobre o que pode ser àquilo que estamos buscando.

Este é um dos primeiros livros do Dan Brown a utilizar outra peça de forma muito crucial para a aventura. Neste livro ele enfatiza o contraste, e sem parar, nos coloca a analisar como vivemos por entre discrepâncias chocantes sem que as notemos. Andamos ao mesmo tempo dividindo nossas vidas com avanços incríveis da tecnologia e mantendo tradições milenares sem tomarmos consciência disso. O novo e o velho, ciência e religião colocadas em cheque através da arte. Onde aparentemente terão de lutar pra sobreviver.

Como exemplo deste contraste colocado em evidência, temos um cientista brilhante faz que uma descoberta que colocara os pilares da religião em perigo.

Não posso dizer muito mais sem dar pistas do que irão encontrar. Pode-se dizer que sou um leitor tendencioso de Dan Brown, porém sou apaixonado pela forma com que ele mistura informações históricas com curiosidades e elementos de sua trama. Afirmo que neste livro existe muito menos blábláblá histórico que em outros já lidos, ressalto isto como ponto negativo, mas talvez isso seja bom para quem lê e não é tão interessado em curiosidades assim.

Garanto que a leitura é fácil e parece caminhar por si só.

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